É, realmente o tempo é mestre de muitas circunstâncias, ao longo dele aprendemos a nos adaptar, a acostumarmos-nos até com as mais doridas experiências. Com o tempo passamos a sentir menos dor com as longas distâncias e os afastamentos, com os corações dilacerados por flechas venenonas e vís, com presenças cada dia mais ausentes, com a falta da ausência consentida, com as dores nos joelhos mortos e nos corações tortos. Ah! O tempo! Nos rouba momentos e nos devolve dores, dores que alegram as vezes, lágrimas que afagam e acalmam, mas não deixa de ser um grande ladrão, nos rouba a essência, a alma e a calma, nos rouba a paz, a inocência e a crença.
'Tempo, tempo, mano velho, falta um tanto ainda, eu sei, pra você correr macio'
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