quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

'Porque eu sei que é amor'


Existe mais que um laço de fita ou de ouro naquele casal louco e amado. As alianças vão além do elo físico, são muito mais que gramas e mais gramas de puro metal nobre, há nobreza nos gestos e nos olhares, bem mais do que em quilates do mais puro diamante.
Eu vejo afeto, açúcar e afeto. Nos olhos de Eduardo, no sorriso de Pollyanna. Nos aperreios de Pollyanna, nas correrias de Eduardo; na sutileza em que as mãos se enlaçam e se pegam, na doçura das mãos unidas, tão próximas que parecem duas ao invés de quadro: dois pares de mãos unindo-se e formando uma vida, uma estrada.
E que seja um caminho florido, brando, e branco como as rosas que enfeitavam a igreja e que a noiva segurava, e que tenha esperança, fé e força para o amor florir. Que seja sutil como o brilho do ouro e robusto como as alianças que marido e mulher evidenciam em seus dedos. Que haja paz, e que quando a guerra for inevitável, que exista a reconciliação. Que sejam felizes e que se amem como demonstraram aos meus olhos em uma das cerimônias mais bonitas que tive o prazer de presenciar.

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