quinta-feira, 17 de julho de 2014

Para ser menos guerra

Há tanta guerra em mim que me espanto com quanto sangue corre fora de minhas veias. Sangue meu e de outrem. Mas perto de ti essas batalhas que travo diariamente empatam-se. Não há derrotas. Você troca o sangue pelo sorriso - sorriso de canto de boca, sem graça e com toda graça. Você me faz querer deixar a guerra de lado, do seu lado.
E te sorrio, te vejo e te aprendo.
Encosto minha cabeça em teu colo e, em segurança, te mordo, atrevida, a perna que me segura o dengo. E te permito entrar em mim, comigo, para ser menos guerra e mais doçura.

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