quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Anjo trapalhão!

O anjo que outrora vagava po'entre as nuvens de algodão,
Decidiu descer do céu, e vir fazer confusão.

Desdobrava-se para tornar realidade,
Amores que além de sonhos, necessitavam de reciprocidade.

Vagou por mentes. Que indecisões!
Procurou o amor, passeou pelos corações!

Tentou fazer com que pessoas opostas, pudessem se gostar,
Deu a elas uma condição maior de amar...

Separou – em frascos – vestígios do puro sangue de um coração desalmado, e deu de presente,
Para alguém de peito dilacerado [cujo tempo, há muito, havia desistido de dar por curado].

Observou cuidadosamente no que daria,
Pensou então, que aquilo, música se tornaria.

Deixou no ar a melodia,
De algo, que com o austero peito mexeria.

E juntou duas almas, em uma só poesia.
E juntou duas almas, em uma só poesia.


Fez versos de paixão...
Fez corpos em canção...

Mudou a expressão,
De um insípido coração.

Ah! Que anjo trapalhão!

Descobriu o
amor,
E inventou a adoração.

2 comentários:

Clarissa Santos disse...

Lindo, lindo, lindo!

:D

Conheço esse anjo, e não acho que ele seja trapalhão, ou mesmo que o seja, acerta quando se atrapalha :D
Viva os anjos trapalhões! \o/
E os seus amores inventados/experimentados!

Karlinha disse...

Concordo com Clarissa mais uma vez!

O texto está lindo mesmo! :D

Anjos trapalhões? Que nada! Nós que somos! Eles só tentam colocar um pouco de ordem por aqui :D

Te amo, Glay!