São estilhaços que estraçalham meu corpo por completo.
São vestígios do imaterial, intocável e inconcreto.
A alma que dilacera o peito infinitamente pálido.
São meus pusilânimes e pungentes anseios de afago.
São meus cautelosos pudores que não me deixam chegar ao âmago.
Em uma busca desenxabida por algo mais cortês e menos fático.
E que busca esta,
Que me leva, que me afasta;
Da realidade – que para mim basta!
Que só machuca e desgasta.
Ó vida ingrata.
Petrificada.
Mal-gasta.
E desalmada.
4 comentários:
Saindo do forno ainda...
Vida petrificada?
Às vezes ela é mesmo.
Mas só às vezes.
Petrifique a sua vida apenas quando o momento for bom.
Como um abraço na sua melhor amiga...
Ou um beijo na pessoa que você ama...
Ou um momento de recordação...
Mas depois, desperte! A vida é muito para ser parada!
Amo você.
O texto está muito perfeito, muito profundo, escreve logo esse livro menina!!!!!!!!!!!
Bjaum, Glay!
Seus textos estão, a cada dia, mais lindos e mais carregados de sentimento...
e minha vinda aqui, ainda maais preseirosa!
Adoro mtu vc minha flor.
;*
parece uma faca no coração.
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